
Não adianta: se você desenha, pinta, ilustra, borda desde a infância ou há algum tempo, certamente já viveu alguns desses momentos. Com conhecimento de causa, listei 25 situações que a maioria dos artistas já viveu. Dá uma olhada se você também já passou por elas e depois me conta!
1. Começando pela mais básica de todas: ouviu a famosa frase “Me desenha?”. Ela também tem suas variações, como “faz um desenho pra mim?”
2. E também a clássica “vou guardar esse desenho seu, pra quando você for famoso(a)”.
3. Já fez pelo menos uma fanart: seja de um anime, de um personagem de filme, de super-heróis ou daquela celebridade que é secretamente um crush.
4. Tirou fotos aleatórias na rua, pensando em fazer um desenho inspirado pela imagem, quando chegasse em casa.
5. E nunca fez. Aliás, todo artista que se preze tem a famigerada “pasta de referências” lotada, mas não sai do Pinterest e outros sites em busca de inspiração.
6. Passa mais tempo buscando referências do que desenhando. Mas quando acha a referência certa, sai de baixo!
7. Admira secretamente um outro artista, mesmo que a pessoa em questão não faça arte nem remotamente semelhante à sua.

8. Sonha (ou já sonhou) em cobrar pela sua arte, mas sente (ou já sentiu) aquela pontinha de insegurança em cobrar por algo que faz de forma tão natural e prazerosa.
9. Já ouviu um “você ainda faz seus desenhos?”, como se fosse algo passageiro ou que não ia crescer com você.
10. Já passou aulas (e/ou reuniões) entediantes desenhando na lateral do caderno (ou na última folha).
11. Já desenhou um professor, colega de sala ou de trabalho em um caderno de forma elogiosa (ou não).
12. Dificilmente sente tédio, porque a cabeça sempre está fervilhando de ideias (mesmo sem um celular, uma televisão ou um livro por perto).
13. Tem no mínimo uma playlist preferida para ouvir enquanto faz suas obras de arte ou tem playlist específica de acordo com a arte a ser desenvolvida.
14. Tem desenhos de infância (ou muito antigos) guardados e já fez uma releitura de algum deles para medir a evolução no estilo.
15. Faz arte compulsivamente quando está triste ou não faz nenhuma arte quando está triste: sério, quase todo artista vai para algum desses extremos.
16. Desenvolve algum outro tipo de arte: além de desenhar, também escreve; além de esculpir, gosta de pintar; além de fazer colagens, ama bordar, e por aí vai…

17. Já tentou (e/ou conseguiu) ensinar sua arte a alguém.
18. Tem alguma dificuldade secreta: para desenhistas e artistas visuais, por exemplo, pode ser ilustrar mãos e pés ou combinar cores.
19. Já deixou de sair ou fazer alguma atividade externa para se dedicar à sua arte (só mais alguns minutinhos acabaram virando o dia todo).
20. Tira milhares de fotos da sua arte, mesmo que não poste em lugar nenhum.

21. E depois fica procurando defeito. O famoso “teste do dia seguinte”: se uma arte está pronta e interessante no dia, tenta ver no dia seguinte, se ainda vai agradar.
22. Já sentiu constrangimento após mostrar sua arte para alguém, porque se divide entre a vontade de ser conhecido e o anseio por total autonomia, ou seja, poder fazer sua arte sem depender da validação/aprovação alheia.
23. Já teve uma crise de frustração no meio de um desenho/pintura/colagem e rasgou tudo (e, depois, se arrependeu).
24. Já cometeu um erro e deu a desculpa “é meu estilo” (mesmo sabendo que era erro mesmo).
25. Secretamente já parou de prestar atenção em alguma conversa porque foi distraído pelo cabelo de quem falava; por uma pinta; por um traço do rosto, pela cor dos olhos, pela semelhança com alguém ou qualquer outra coisa que despertou aquela vontade brutal de desenhar/pintar (sem poder, é claro).